O corcel do pensamento...


5, 39-41

«Eu, porém, digo-vos: Não oponhais resistência ao mau. Mas, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. Se alguém quiser pleitear contigo para te tirar a túnica, dá-lhe também a capa. E se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha, caminha com ele duas.»

             

              O corcel do pensamento não para

              e, nesse movimento atordoador, se encerra a Minha dor –

              mas não a desfaço

              há nela uma alegria e um cansaço que, no sopro de um tempo,

              a Mim me traz alento.

 

              Colho, por isso, o bem no mal, ciente que tudo vale.

 

              E, na Minha última fronteira, a do cais deserto,

              talvez o pensamento não corra em Mim tão perto.

  

Traçado está o destino...

6, 25-26 «Por isso vos digo: Não vos inquieteis quanto à vossa vida, com o que haveis de comer ou beber, nem quanto ao vosso corpo, com o ...